domingo, 23 de outubro de 2011

Nova Era


Nímios corações se flagelam neste dia
Pífios sacramentos rezam hoje em compilação
Clamo tais amores, burocráticos a demasia
Sangue embrutecido tange já teu corpo são

Ócios do ofício rezam hoje a hipocrisia
Laços desatados tomam o vinho, a comunhão
Bebo esses sabores de labuta, mais valia
Sacra e emburricada vou chorando a solidão

Sábias eutanásias colorizam nosso chão
Lábios temperados cospem já esse quarteto
Reverbera , hoje impera, proclamada em poemeto

Ísquio agredido já padece em inação
Lábia clara, alvejada, qüara vida no cloreto
Hoje espera, à nova era, e a brancura do soneto.

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