Oi? Interjeito dos lábios dos homens, do tempo de Deus, da idade de cristo. Saudosa moléstia das noites aniversariadas, dos fluxos desastrosos, das bundas imoladas. Interjeitar é fulgor que fulge animosidades do espírito, me faz jogar esse baralho de cartas marcadas, que me faz amar esse valete fajuto de autêntica nobreza. Ó valete de paus, crava esta espadilha de flanco sumoso neste coração de copas vermelhas. Ao tolo, porém, desaconselhas. Centelhas jocosas te fazem deitar. Carecemos também de cartas na mesa; do corpo que asperge o odor da beleza; da suma certeza de não me entregar. Não minto: escondo verdades que ferem o tempo, que fazem sangrar o quasar do advento, que me fazem sozinho subir ao altar. Não amo: só escondo certezas do beijo que clamo, só tapo os ouvidos pro nome que chamo, só exponho os sulcos que hão de escavar. Das dores? Concedo favores, pois hei de sanar essa chaga que não quer curar. Salgar esse amor que só sabe sonhar. E matar esse sonho que só quis despertar. Acordar tão faceiro e exclamar ligeiro : Oi?
Nenhum comentário:
Postar um comentário