Deita na cama de meus pais,
Faz-me virgem em tua mente.
Faz-me virgem em tua mente.
Dorme sobre as flores que não plantei
E come do meu pão sem fermento.
E come do meu pão sem fermento.
Teu beijo não me arrebata,
Me semeia e me rega
Num céu bem abaixo dos meus pés.
Teu calor não me faz suar.
Me mantém frio e calculista sobre o teu corpo
E me enxuga por fora e por dentro.
É tão doloroso quando você se levanta,
Volta pra casa dos seus pais,
Faz-se virgem comumente.
Dorme sobre néctares que não são meus
E confeita seus amigos que não podem ser meus.
Teu beijo não os preenche
E eles precisam te sugar um pouco mais.
Falseando gemidos onde tocam tuas mãos,
Sua frieza não os convence
E eles suam com o esforço de te reanimar,
Mas seu interior é intocável...
E teu suor sai de ti em forma de vodka,
Levando consigo um pouco de mim
E uma dose de dignidade.
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