sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Paterna mãe...


Foi como perder um membro,
Um abraço de confiança.
E onde está a minha herança?
Dá-me a parte que me cabe!
Não deixe que tudo acabe!
Pois do teu sorriso ainda me lembro,
Coisa de um tempo de criança...

Foi como um abandono no altar,
Deixou-me sozinho na dança.
Será que você não se cansa?
Tantas coisas que você não sabe!
Tanta coisa que te cabe!
És uma chuva de setembro!
Faz-te de teu nome uma lambança...

Foi como não mais te conhecer,
Foi um cessar da esperança,
Será que você não se dança?
Tantas coisas que você não cabe!
Tão pouco, tão quanto acabe!
Tantos beijos, não me lembro!
Coisa de um tempo de criança...

Coisa de uma criança de outro tempo...

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