És o meu peregrino de uma nação longínqua,
És o meu corcel de uma campina suja,
És o meu pecador que ao céu sobrepuja,
És a minha helíade dos álamos sem flores.
Sois os caracóis inanimados de seus picos,
Sois as frívolas mentiras que quero tanto acreditar,
Sois os sagrados óleos nos quais quero lhes untar,
Sois as pedrarias de meus bustos ricos.
Sejais ainda, espero, a minha alegria,
Sejais pra ti um dia um retrato de prestígios,
Sejais ainda um Deus, um campo de Helígios,
Sejais o pai dos Eliseus, sejais a mãe das galatéias.
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